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Arquitetos apostam em ideia sustentável para revitalizar praça espanhola

O projeto arquitônico de revitalização da Plaza de la Encarnación, na Espanha, recebeu uma novidade sustentável. A ideia surgiu de um escritório alemão e consiste em uma estrutura gigante, considerada uma das maiores do mundo, toda feita em madeira.

O projeto arquitetônico de revitalização da Plaza de la Encarnación, na Espanha, recebeu uma novidade sustentável. A ideia surgiu de um escritório alemão e consiste em uma estrutura gigante, considerada uma das maiores do mundo, toda feita em madeira. 

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O escritório de arquitetura Jürgen Mayer H. Architects, um dos líderes da Alemanha, foi o campeão de um concurso realizado em 2004 para a revitalização da Plaza de la Encarnación, em Sevilha, Espanha.O projeto denominado “Metropol Parasol” (MP) cobre uma área de 150m x 70m.

A prioridade para os arquitetos foram as questões da forma e espaço, com materiais reutilizados. O revestimento de poliuretano protege a madeira e lhe permite respirar – uma espécie de ar condicionado natural – e a própria madeira quando queima não emite fumaças tóxicas. Para ser usada no projeto, a madeira precisava ter sido plantada de maneira sustentável, com um certificado PEFC (Programa para o Reconhecimento dos Esquemas de Certificação Florestal), concedido pelo Finnish Forest Council of Certification. O revestimento do parasol se auto-limpa necessitando de pintura a cada 20 a 25 anos.

O MP é o novo projeto ícone, um lugar de identificação e de articulação do papel de Sevilha como um dos mais fascinantes destinos culturais da Espanha. O projeto explora o potencial da Plaza de la Encarnación de se tornar o novo centro urbano contemporâneo. Seu papel como um espaço urbano dentro do tecido denso do centro medieval da cidade, permite uma grande variedade de atividades como lazer, contemplação e comércio. Uma infraestrutura altamente desenvolvida ajuda a ativar a praça, tornando-se um destino atraente para turistas e locais.

Toda a estrutura é feita em madeira clara, coberta por uma fina camada de poliuretano. Inicialmente, o terreno seria transformado em um estacionamento, mas após descobertas arqueológicas no local, a prefeitura de Sevilha decidiu transformá-lo em um centro cultural. O edifício, que se parece com grandes cogumelos, abrigará um museu, um sítio arqueológico, uma praça elevada, bares e restaurantes, um mercado de agricultores e um terraço panorâmico no topo da estrutura. As colunas tornam-se pontos importantes de acesso ao museu abaixo, bem como para a praça e deck acima, definindo uma relação única entre o histórico e a cidade contemporânea.

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O edifício é formado por peças de madeira encaixadas umas nas outras. As peças deixam um espaço livre para a passagem do sol. Além disso, as cores neutras da estrutura contrastam com as cores fortes das construções da região.

A arquitetura proposta não vai apenas criar um novo lugar de identificação para as pessoas de Sevilha, mas também articular a função da cidade como um dos destinos mais fascinantes da Espanha.

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O projeto foi concebido como uma estrutura de telhado que dá sombra durante o dia, criando um microclima confortável e um lugar para relaxar. O espaço permite uma série de atividades urbanas, tais como esportes (vôlei de praia, basquete de rua, boxe etc), eventos culturais (cinema, teatro e concertos) e até mesmo usos comerciais (eventos de moda, eventos corporativos, apresentações), que enfatizam o papel da Praça como um dos principais lugares da cidade para comunicação e interação.

O papel do mercado neste conceito é que reativa a vida do dia a dia. Servindo o bairro e agregando qualidade significativa para a vida diária dos habitantes da área. A infraestrutura é acessível para as pessoas de diferentes partes da cidade e ao mesmo tempo reforçará sua importância para o ambiente urbano.

Com a proposta MP, a Praça torna-se um protótipo de um novo espaço urbano que combina a vida cotidiana com novas tecnologias e novos programas. Abrangendo todo o corredor de ônibus, a estrutura ainda enfatiza a continuidade espacial da praça, um conceito que é ainda mais realçado pelo uso de mosaicos homogêneos distintos em todo o local.  

Redação CicloVivo

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