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Geleiras na Islândia podem acabar em 200 anos

Cientistas acreditam que em 200 anos, no máximo, não haverá mais gelo na Islândia, sendo que atualmente as geleiras glaciais representam 11% do território do país. Hoje o local tem 130 vulcões e são eles os responsáveis pelo derretimento.

Cientistas acreditam que em 200 anos, no máximo, não haverá mais gelo na Islândia, sendo que atualmente as geleiras glaciais representam 11% do território do país. Hoje o local tem 130 vulcões e são eles os responsáveis pelo derretimento.

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A Islândia é também conhecida como a “Terra do Gelo”. O nome se dá pelo clima e pela natureza que é árida e agreste como gelo. A terra na ilha é tão improdutiva que quase não há árvores na região.

É neste local que os dois elementos, gelo e fogo, travam uma batalha. A média é de 20 vulcões em constante erupção. Este evento da natureza provoca o surgimento de rios em lugares onde não existe água, por isso o governo investe em construções de pontes gigantes de quase um quilômetro de extensão.

Sempre que há uma erupção nas montanhas o gelo não resiste, a água escorre para o espaço embaixo da ponte, cobre vales e inunda campos e plantações do país nórdico.

No sul do país há uma lagoa que se tornou uma espécie de “termômetro” do derretimento do gelo. Quanto mais a lagoa aumenta, diminui a quantidade de gelo na ilha. Este ciclo foi observado por cientistas que mapeiam as geleiras e os vulcões. Atualmente, a lagoa já cobre uma área de 24 quilômetros quadrados em 80 anos de existência.

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De acordo com o geólogo Eyjólfur Guõmundsson e professor da Universidade de Hofn, na Islândia a atividade dos vulcões é o principal motivo do derretimento constante. Em entrevista ao Fantástico, o estudioso ainda afirmou que as mudanças climáticas agravam a situação, pois não há tempo para o gelo formar-se novamente.

Com a rápida velocidade e o aumento constante em que ocorrem os derretimentos, os cientistas acreditam que não haverá mais gelo no país em, no máximo, 200 anos.

Por enquanto, 11% do território da Islândia ainda é coberto por geleiras glaciais. Entretanto, percebe-se que onde antes só havia um paredão de rocha já surgem filetes de água. Os antigos filetes estão virando cachoeiras. A água já é predominante na terra em que o gelo e o fogo se encontram. Com informações do Fantástico.

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Redação CicloVivo

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