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Pesquisadores encontram resíduos plásticos no Ártico

A oceanógrafa inglesa Clare Miller, do Greenpeace, encontrou plástico nas águas do ártico, em uma das áreas mais remotas do hemisfério norte. O resultado do estudo gera uma preocupação, pois essas águas são consideradas limpas.

A oceanógrafa inglesa Clare Miller, do Greenpeace, encontrou plástico nas águas do ártico, em uma das áreas mais remotas do hemisfério norte. O resultado do estudo gera uma preocupação, pois essas águas são consideradas limpas.

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“Ninguém sabia o que encontraríamos. O local onde lançamos a rede é uma região selvagem, sem nenhum assentamento humano por perto”, declarou a especialista ao repórter Claudio Angelo, do jornal Folha de S. Paulo.

As amostras coletadas ainda serão analisadas em laboratório, mas o que se sabe é que os resquícios encontrados junta às algas e plânctons, são plásticos e nylon, que já foram muito degradados pelo sol.

Uma possível explicação para essa poluição é o fato de que as correntes marítimas que banham outros locais, como a Europa, acabam sendo levadas para o Ártico e com elas vão os resíduos.

A contaminação descoberta no hemisfério norte se repete em outras dez localidades por onde a embarcação do Greenpeace já coletou amostras. O pior resultado é o do Pacífico, com uma área próxima a 15 milhões de metros quadrados, repletos de lixo.

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Este problema afeta, não só a qualidade da água, mas também prejudica os animais, que acabam ingerindo os resíduos. Uma pesquisa feita em 2008 pela Fundação de Pesquisa Marinha Algalita e pelo Projeto de Pesquisas das Águas Costeiras da Califórnia, concluiu que 35% dos peixes estudados, coletados na costa americana, possuíam pedaços de plástico em seu organismo. Com informações da Folha.

Redação CicloVivo

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