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Pesquisa norte-americana divulga ranking de países mais sustentáveis

Pesquisadores das Universidades de Yale e Colúmbia realizaram um estudo que classifica 132 países, com base em 22 indicadores políticos, como poluição da água, qualidade do ar, mudanças climáticas, biodiversidade e manejo florestal.

Pesquisadores das Universidades de Yale e Colúmbia realizaram um estudo que classifica 132 países, com base em 22 indicadores políticos, como poluição da água, qualidade do ar, mudanças climáticas, biodiversidade e manejo florestal. Na liderança em sustentabilidade está a Suíça, enquanto o Iraque ocupa a última posição. Segundo a análise, o Brasil foi classificado em 30º lugar.

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O grande diferencial e destaque do território suíço é a preocupação com a preservação do ecossistema e da saúde ambiental, principalmente no que diz respeito à biodiversidade, proteção dos habitats e controle da poluição do ar. Já no cenário oposto, no fim da tabela, estão: África do Sul, Cazaquistão, Uzbequistão, Turcomenistão e Iraque, todos com altos índices de degradação ambiental.

Angel Hsu, diretora de projetos, que auxiliou a pesquisa, explica que o objetivo do trabalho é demonstrar que as escolhas políticas importam quando se trata de progresso ambiental. Exemplo disso foi a evolução demonstrada na Letônia, que está em segundo lugar no ranking, graças à troca da matriz energética. O pequeno país do leste europeu eliminou o uso do carvão para a obtenção de energia e investiu ativamente no reflorestamento.

O diretor do Centro de Direito para o Desenvolvimento de Yale, Daniel C. Esty, lembrou que as informações devem servir de alerta às autoridades que irão se reunir na Rio+20, em junho deste ano, como lembrete de que eles estão lidando com desafios energéticos e ambientais.

Os custos ambientais trazidos pelo desenvolvimento descontrolado são evidentes nas posições ocupadas por China e Índia, duas grandes nações emergentes que estão em 116º e 125º lugar, respectivamente. O fato também serve para levantar outros questionamentos, como a influência que a renda tem sobre o sucesso ambiental de uma nação. A explicação deve-se ao fato de que os investimentos em água potável e saneamento básico colaboram para a preservação e saúde ambiental.

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Mesmo diante desses fatores, que serviriam para auxiliar o desenvolvimento sustentável de alguns países, os especialistas garantem que as ações do governo e a escolha das políticas aplicadas são ainda mais importantes. Eles também ressaltam que os dados globais sobre gestão de resíduos, recursos hídricos e sustentabilidade na agricultura ainda são escassos, dificultando a tomada de decisões políticas. “Embora tenha havido um esforço desde 1992 para levar o mundo no caminho da sustentabilidade ambiental, temos assistido a estagnação em muitas questões críticas. Os dados escassos que temos disponíveis demonstram claramente esse fato. Não faz nenhum sentido entrar em um período de intensa pressão sobre o meio ambiente sem um monitoramento adequado”, lembrou Marc Levy, vice-diretor do Centro Internacional de Estudo da Terra de Colúmbia.

Redação CicloVivo

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