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Turbina produz energia cinética em pequenas correntes d’água

A empresa norte-americana Seattle Hydrovolts criou uma pequena turbina capaz de produzir energia a partir do movimento feito pela água em pequenos canais usados para irrigação. A novidade é uma opção para a obtenção de energia limpa.

A empresa norte-americana Seattle Hydrovolts criou uma pequena turbina capaz de produzir energia a partir do movimento feito pela água em pequenos canais usados para irrigação. A novidade é uma opção para a obtenção de energia limpa destinada ao uso local, em pequena escala.

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Aproveitar a energia cinética não é novidade e sistemas assim, que aproveitam inclusive os movimentos das ondas do mar e das marés, já são usados em diversos lugares do mundo. No entanto, a proposta do equipamento chamado de Hydrovolts é reproduzir este conceito nas correntes dos canais de irrigação agrícola.

A quantidade de energia gerada varia de acordo com a velocidade da água que passa através do sistema. De acordo com a companhia, com a água correndo a 1m/s é possível produzir 0,4 kW, com um fluxo de 2m/s são produzidos quatro quilowatts e com velocidade de 4m/s é possível alcançar a produção de 32 kW.

Mesmo não sendo uma quantidade absurda de energia, a eficiência está no fato de poder alimentar as casas ao redor dos canais e até mesmo os sistemas de controle de água locais. Por sua facilidade, o equipamento também pode ser colocado em estações de tratamento e outras pequenas vertentes de água.

 A eficiência da turbina também depende do formato do local em que ela está inserida. Nos canais mais estreitos é possível atingir até 60% de eficiência, já nos locais muito abertos os números caem para 15 a 30%.

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Um protótipo do Hydrovolts já foi instalado no Canal Roza, em Washington, e tem gerado oito quilowatts de energia. Os testes fazem parte de um projeto de uma concessionária norte-americana que administra 500 canais. O intuito é reduzir a quantidade de combustíveis fósseis utilizados para bombear e gerenciar a água. Antes de estender o uso para outros locais a empresa quer garantir de que a água não será afetada pela tecnologia.

Com informações do TreeHugger.

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Redação CicloVivo