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Pesquisa mostra que mata nativa pode trazer mais lucros que agricultura

Um grupo de pesquisadores do Laboratório de Ecologia e Restauração Florestal (Lerf) da USP está disposto a provar que investir no replantio de espécies nativas pode ser lucrativo.

Um grupo de pesquisadores do Laboratório de Ecologia e Restauração Florestal (Lerf) da USP está disposto a provar que investir no replantio de espécies nativas pode ser lucrativo.

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A proposta dos pesquisadores é totalmente oposta a ideia do deputado Aldo Rebelo. Os estudiosos exaltam a importância de manter as APPs (Área de Preservação Ambiental), enquanto o deputado que diminuir essas áreas preservadas.

O Lerf elaborou um método que permite replantar florestas tropicais com muita diversidade em qualquer lugar. Os estudos revelam que também é possível obter retorno financeiro com essa atividade.

Após dez anos do início do plantio, as árvores poderiam ser usadas para a produção de lenha e carvão vegetal, após 20 e 30 anos, poderiam ser exploradas as árvores nobres, que rendem um lucro de até R$ 500 por hectare/ano. Esse valor é o dobro do lucro obtido com a pastagem, por exemplo. No quadragésimo ano, o lucro pode chegar a R$ 3.500 por hectare/ano.

Por outro lado, é preciso considerar os custos desse plantio, que não são nada baratos. Uma reserva desse tipo custaria de R$ 10 mil a R$ 12 mil, por hectare a cada dois anos. São números altos que servem de apoio a algumas teorias pessimistas.

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Manter reservas que podem lucrar, mesmo que em longo prazo, pode ser rentável principalmente para a região sudeste, que hoje adquire esse tipo de madeira na Amazônia. Portanto, além de obter sua matéria-prima na própria região, deixaria de contribuir para o desmatamento da Floresta Amazônica.

Com informações da Folha

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