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China sofre com derramamento de petróleo

Após o vazamento de óleo no Golfo do México – considerado pelo próprio governo americano o maior acidente ambiental de sua história – a China também teve acidente semelhante.

Na ultima sexta (16) um gasoduto explodiu em Dalian, na China, provocando um incêndio que durou mais de 15 horas. Logo após a explosão, óleo cru começou a se espalhar pelo Mar Amarelo em um importante porto ao nordeste do país. Segundo o governo a mancha já se espalha por mais de 183 quilômetros quadrados.

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O Greenpeace China tentou verificar se o vazamento era de fato do tamanho que o governo chinês havia divulgado oficialmente, ou não. Porém a equipe da ONG foi retirada do local, mas, antes de se retirar eles tiraram algumas fotos do acidente, que mostravam bombeiros cobertos de petróleo, praias contaminadas, entre outros. Segundo os ativistas ainda é muito cedo para se calcular o impacto do acidente na vida marinha.

Atualmente a China está lutando para evitar que a mancha contamine águas internacionais. “Nossa prioridade é recolher o óleo derramado no prazo de cinco dias para reduzir a possibilidade de contaminação de águas internacionais", disse Dai Yulin, vice-prefeito da cidade de Dalian. Ainda não está claro a que distância da Coréia a mancha de óleo já chegou.

As autoridades chinesas estão usando mais de 23 toneladas de bactérias decompositoras de petróleo para tentar conter o vazamento. O processo, conhecido como biorremediação usa micro-organismos para quebrar alguns hidrocarbonetos tóxicos, transformando-os em compostos menos nocivos. É a primeira vez que a China se utiliza desta técnica.

A cidade onde começou o acidente, Dalian, já foi eleita a cidade mais habitável da China. O porto da cidade, onde ocorreu o acidente, é o segundo maior porto de importação de petróleo bruto do país.

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Segundo dados divulgados pela Agência Internacional de Energia nesta terça, a China já ultrapassou os Estados Unidos como o maior consumidor de energia do mundo – com um consumo equivalente a 2,252 bilhões de toneladas de petróleo em 2009. O governo chinês contesta os dados.

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Com informações do Estadão e da Folha