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Presidente analisa Código Florestal e ativistas pedem: “Veta Tudo, Dilma”

A proposta de alteração do Código Florestal chegou à presidente Dilma Rousseff. Após ser aprovado na Câmara dos Deputados, o texto está agora nas mãos da autoridade máxima brasileira, para que seja decidido o futuro de sua aplicação.

A proposta de alteração do Código Florestal chegou à presidente Dilma Rousseff. Após ser aprovado na Câmara dos Deputados, no final de abril, o texto está agora nas mãos da autoridade máxima brasileira, para que seja decidido o futuro de sua aplicação.

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A presidente é a única pessoa que tem o poder para vetar ou aprovar o Código Florestal. Por isso, desde a última semana, ativistas estão se mobilizando para cobrar que Dilma vete a proposta, com o intuito de proteger as florestas. A campanha inicial era definida pela hashtag #vetadilma. No entanto, após as decisões dos deputados, que beneficiam claramente os produtores rurais, o mote mudou para #vetatudodilma.

O principal meio de manifestação das pessoas que são contra as mudanças no Código Florestal é a internet. Em sua maioria, as manifestações ocorrem através das redes sociais, sobretudo pelo Twitter e Facebook. A página #vetadilma, na rede social de Mark Zuckerberg, já conta com mais de oito mil fãs e, pelo cálculo disponibilizado pela ferramenta de comunicação, na manhã desta terça-feira (8) o assunto era comentado por mais de 14 mil pessoas.

Figuras políticas importantes já se manifestaram sobre o tema. Na última semana a ex-candidata à presidência Marina Silva usou a frase em sua coluna no jornal Folha de S. Paulo. A publicação também foi enfática ao dizer que “algo está muito errado quando a maioria dos parlamentares, na contramão da vontade da maioria da sociedade, prefere um modelo de desenvolvimento que, em razão do lucro rápido, compromete o futuro do próprio país”.

A presidente Dilma também foi pressionada durante uma premiação de cinco universidades brasileiras, ocorrida na última sexta-feira (4). Durante o evento, a atriz Camila Pitanga, que estava apresentando a cerimônia, pediu licença à autoridade e disse claramente: “Veta, Dilma”. Em contrapartida a presidente apenas sorriu.

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Até mesmo a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira se mostrou a favor do veto. “A posição da ministra é pelo veto. Eu não tenho nenhum problema em dizer isto, acho que nós temos que respeitar todo o trabalho feito nesta casa, o trabalho foi muito bem feito dentro daquilo que as condições democráticas ofereciam ao debate, mas nós precisamos ser responsáveis em relação ao veto”, declarou ela, em entrevista ao G1.

O prazo para o veredicto de Dilma expira em 14 dias. No final deste período ela deverá dizer se veta, neste caso também será necessário apresentar as novas diretrizes, ou se aprova a proposta como veio da Câmara. Caso a presidente opte pela aprovação, a nova lei já será sancionada em 25 de maio.

Por Thaís Teisen – Redação CicloVivo 

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