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Projeto de bikes elétricas compartilhadas é lançado em São Paulo

Iniciativa é uma parceria entre a Prefeitura de São Paulo, Tembici, Itaú Unibanco e iFood.

bikes eletricas
Foto: Divulgação

No Dia Mundial da Bicicleta, celebrado na última sexta-feira (3), a Prefeitura de São Paulo, em parceria com as empresas Tembici, Itaú Unibanco e iFood, lançou o primeiro projeto de bikes elétricas compartilhadas com sistema de estações fixas na capital paulista.

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As 500 bikes elétricas começam a chegar ao sistema de forma gradual nesta semana, em modelo similar ao já em operação no Rio de Janeiro. Até o final do ano, o número deve subir para 1000 unidades.

São Paulo possui 700 quilômetros de ciclovia e, conforme o Plano e Metas da Prefeitura, terá em dezembro de 2024 mil quilômetros. 

“Cada vez mais temos modais alternativos. Além das ciclovias, teremos as hidrovias, começando pela represa Billings, mais ônibus elétricos e ampliação do BRT”, afirma Ricardo Nunes, prefeito da cidade.

Elétricas

A chegada de bicicletas elétricas na cidade de São Paulo expande a possibilidade de uso diário, uma vez que facilita deslocamentos mais longos e com diferentes relevos, exigindo menos esforço de quem pedala, além de fazer parte da estratégia da cidade no cumprimento de seus compromissos sustentáveis.

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bike eletrica
Foto: Divulgação

“Acompanhamos as tendências globais e sabemos da importância das bikes elétricas mais democráticas e sustentáveis. Temos uma experiência extremamente positiva no Rio de Janeiro, que já chegou a registrar mais de 4 mil viagens em um único dia com as e-bikes, tanto com finalidade de deslocamento, quanto de delivery, e sabemos que será um marco muito importante para São Paulo.”, afirmou o CEO e co-fundador da Tembici, Tomás Martins.

bikes elétricas
Foto: Divulgação

Os usuários do bike Sampa poderão optar pela bicicleta elétrica com valores a partir de R$ 2,50 a cada 15 minutos, no plano completo, ou a partir de R$ 3,99 no plano avulso. A expectativa é que as e-bikes façam três vezes mais viagens do que as bicicletas tradicionais, já que possuem pedal assistido, ou seja, o motor é acionado quando a bicicleta é pedalada, sem acelerador, tornando a bike mais leve. Com velocidade limitada a 25 km/h, os freios e peças de transmissão carregam selo de empresas renomadas do mercado, proporcionando qualidade e segurança.

Modal acessível

Segundo o estudo “Micromobilidade no sul global”, divulgado recentemente pela Tembici, o uso de bicicletas compartilhadas no Brasil teve um aumento de 400% nos últimos 10 anos. Junto a essa tendência, o uso do modal para entregas também foi algo que se consolidou. 

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“O sistema compartilhado tem exatamente o objetivo de atender diversos perfis de uso. Por isso, vamos sempre investir em um sistema democrático, que favoreça os usuários e as cidades. Ter bicicletas normais e e-bikes em nossas estações é dar essa liberdade de escolha e possibilitar que cada pessoa entenda o seu momento e necessidade”, afirma o executivo da Tembici. 

Tembici bikes economia de CO2
Foto: Tembici

A iniciativa também amplia as possibilidades para pessoas entregadoras que já contavam com as bicicletas elétricas exclusivas por meio do iFood Pedal, projeto lançado pelo iFood em parceria com a Tembici, que compreende as diversas necessidades de uso desse público. 

O iFood Pedal está presente em 6 cidades brasileiras: São Paulo (SP), Rio de Janeiro (RJ), Porto Alegre (RS), Recife (PE), Salvador (BA) e Brasília (DF).  E até hoje, já realizou mais de 3 milhões de entregas verdes com bikes convencionais e elétricas. 

Impacto positivo

O bike Sampa já economizou mais de 5 mil toneladas de CO₂ e de acordo com o estudo de micromobilidade, 52% dos respondentes afirmam que fariam os deslocamentos em modos motorizados se não utilizassem a bicicleta, o que reforça sua importância e contribuição para o meio ambiente.

Foto: Divulgação

Além disso, 27% combinam o uso com outros meios de transporte, sendo 82% ônibus ou metrô.  Na cidade de São Paulo, 1 a cada 5 viagens de bicicletas compartilhadas começam ou terminam em estações de metrô ou terminais de ônibus, e as bikes elétricas devem ampliar esses números incentivando a intermodalidade, característica fundamental para a conectividade dos trajetos.

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